sábado, 10 de agosto de 2013

Estou mudando...

Estou numa nova fase. Não mais artesanato. Andei lendo alguns livros que despertaram em mim um lado mais reflexivo. Vou deixá-los aqui como sugestão para quem gosta de uma boa leitura. Devo avisar, porém, que são obras bastante femininas. Identifiquei-me com elas por causa que as duas protagonistas tornam-se mães nas histórias, expuseram seus sentimentos, suas dores, suas alegrias, seus medos, seu amor incondicional pelos filhos, aqueles dilemas que as mamães de primeira viagem sentem quando chegam seus pimpolhos. Ainda quero falar mais sobre isso contando o  que aconteceu comigo no nascimento de minha filha. Deixar neste blog para que ela própria um dia leia e conheça mais sobre a nossa história.

Mas voltando para a literatura, aí vai... leiam que são histórias lindas e envolventes (li cada um dos livros em dois dias).
As resenhas que postarei aqui não são minhas, por isso darei os devidos créditos e elas. É só linkar para encontrar quem são os resenhadores.


"A linguagem das Flores"


Vanessa Diffenbaugh, 295 páginas, editora Arqueiro, 2011.

     A Linguagem das Flores está longe de ser um romance juvenil clichê com mocinhas e mocinhos que se apaixonam e vivem felizes para sempre. Pelo contrário, a autora nos apresenta uma história cheia de reviravoltas, mas que nem por isso deixa de conter o amor. O verdadeiro amor.

     Victoria Jones não é uma criança fácil. Cheia de defeitos e carregando muita mágoa dentro de si, passou por diversos abrigos e famílias até ser considerada inapta para adoção. Uma das muitas mães que a garota teve, era Elizabeth. A única com quem ela gostaria de ficar. Elizabeth lhe ensinou sobre as flores e, a partir daí, ela desenvolveu um grande amor por elas. Mas Victoria aprontou novamente e, mais uma vez foi mandada para um abrigo.
     Aos dezoito anos, colocam-na para fora. Sem achar um trabalho, ela começa a dormir na praça publica, atrás de um parquinho infantil. Lá ela cultiva um pequeno jardim e só sai para ir ao restaurante comer as sobras dos pratos dos outros, quando sente muita fome. Numa dessas saídas, ela conhece Renata e sua vida começa a mudar...

     O livro é intercalado entre Victoria ainda na casa de Elizabeth e com seus dezoito anos. Com as flores no papel principal, elas dão vida ao amor para mata-lo em seguida. E assim sucessivamente...
     Além de Renata, Grant  e Natalya também têm papel importante na trama. Graças aos três, ela vê que é possível recomeçar. Este livro é daqueles que você torce para dar certo, mesmo com o mínimo de esperança dentro de si. O final é muito bem trabalhado e tem acontecimentos novos muito bacanas!
     Finalmente finalizo minha resenha recomendando para todos os que quiserem se apaixonar perdidamente pelas flores, assim como sou hoje e para aqueles que querem ver um amor verdadeiro surgir de maneira inesperada, assim como o musgo, que cresce sem raízes.

Por Amanda Cristina



"O Diário de Suzana Para Nicolas"Depois de quase um ano juntos, o poeta Matt Harrison acaba de romper com Katie Wilkinson. A jovem editora, que não tinha qualquer dúvida quanto ao amor que os unia, não consegue entender como um relacionamento tão perfeito pôde acabar tão de repente. 
Mas tudo está prestes a ser explicado. No dia seguinte ao rompimento, Katie encontra um pacote deixado por Matt na porta de sua casa. Dentro dele, um pequeno volume encadernado traz na capa cinco palavras, escritas com uma caligrafia que ela não reconhece: "Diário de Suzana para Nicolas". 
Ao folhear aquelas páginas, Katie logo descobre que Suzana é uma jovem médica que, depois de sofrer um infarto, decidiu deixar para trás a correria de Boston e se mudar para um chalé na pacata ilha de Martha´s Vineyard. Foi lá que conheceu Matt. E lá nasceu o filho deles, Nicolas. 
Por que Matt teria lhe deixado aquele diário? Agora, confusa e sofrendo pelo fim do relacionamento, é nas palavras de outra mulher que Katie buscará as respostas para sua vida. 
O Diário de Suzana para Nicolas é uma história de amor que se constrói ao virar de cada página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é um fio a mais a ligar vidas que o destino entrelaçou.



E olha o que eu descobri.  Já existe a versão cinematográfica para essa obra de James Paterson. E faz tempo!  Tenho que assistir também!!! Deve ser lindo!!!